Três homens ficam feridos após uma troca de tiros entre facções rivais, na noite de segunda-feira (25), no bairro de Paripe, subúrbio da capital baiana. De acordo com a Polícia Militar, os disparos começaram a ser efetuados por uma quadrilha formada por seis homens, entre eles um PM.
O policial foi identificado como Adalto José Gouveia Filho, e era lotado na 18ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Periperi).
A Polícia Militar detalhou que, por meio do Centro Integrado de Comunicação da Secretaria de Segurança Pública (Cicom), foi informada de cerca de vinte homens com armas de fogo, transitando da Rua Nova Brasília, no bairro de São Tomé, até a Rua Sete de Setembro "Fonte do Índio" (Cocisa), por volta das 17h30.
Durante o trajeto, houve troca de tiros, após o grupo efetuar disparos e atingir um homem de 64 anos. O idoso foi levado por populares até o Hospital do Subúrbio. Não há detalhes do estado de saúde dele. Informações iniciais é de que ele é integrante de um grupo criminoso.
Em seguida, as guarnições da PM de Paripe foram ao local e fizeram o cerco na localidade conhecida como "Monte das Orações". A quadrilha se escondeu em um matagal e conseguiu fugir.
No entanto, por volta das 23h, o coordenador de área de Paripe foi informado que outros dois homens tinham dado entrada no Hospital do Subúrbio, vítimas de disparo de arma de fogo. Segundo a polícia, eles foram identificados por Rone Rodrigues de Sena, com vários registros em ocorrências policiais, e Tiago de Jesus, sem documentos.
Em diligências na localidade, populares alertaram a polícia que vários indivíduos que estavam no matagal foram resgatados por um carro preto. Os policiais se deslocaram para a BA-528, onde fez a interceptação do veículo apontado pelas testemunhas. O policial militar Adauto José Gouveia Filho, era o motorista do carro e estava acompanhado de mais cinco indivíduos.
Todos foram presos e as armas apreendidas. De acordo com a PM, a quadrilha é suspeita de participação na tentativa de homicídio contra o homem de 64 anos baleado. O Policial Militar foi encaminhado para a Corregedoria da PM, onde será aberto um processo administrativo disciplinar.